Podemos Fugir da Realidade, mas Não da Consequência dos Fatos
- Ricardo B. Villaça
- 1 de fev. de 2023
- 3 min de leitura
Podemos nos refugiar em nossas realidades e optar por ignorar fatos. Podemos criar versões de eventos e experiências e até acreditar nelas. Mas o que acontece quando as fantasias se chocam com a verdade? Podemos nos esconder da realidade, mas não das consequências dos fatos.
Não importa quanto tempo passe ou quantas desculpas apresentemos, a verdade permanecerá inalterada e tem um jeito próprio de ressurgir quando menos esperamos. É importante encararmos os fatos, por mais incômodos que possam nos causar.
Pode ser difícil, mas também libertador e fortalecedor. Há momentos em que queremos fugir da realidade, mas se desejarmos aumentar as chances de sucesso, enfrentar pode ser essencial e até viciante. Quando reconhecemos a realidade pelo que ela é, podemos trabalhar juntos para criar um futuro melhor para todos os envolvidos.
Me refiro aos negócios. Viés é um dos principais temas atualmente. Viés da modelagem de dados, do analítico, das preferências pessoais, da precipitação, da experiência, da zona de conforto, de personalidade, das más companhias, do poder, do dinheiro, dos pecados capitais etc. Todos interferem diretamente nos resultados de negócios e carreiras.
A Kodak, que revolucionou o mundo da fotografia e liderou o mercado mundial por quase um século, criou a câmera digital em 1975, mas não deu atenção a sua própria criação por ser “fotografia sem filme”.
A Nokia transformou e dominou o mercado global entre 1990 e começo dos anos 2000, porém, não observou as tendências e em 2007 a Apple lançou o iPhone, iniciando uma nova etapa de smartphones. Algo semelhante ocorreu com a Blackberry, que ignorou a experiência do usuário.
Há diversos outros casos, como Xerox, que não acreditou no poder da digitalização. Yahoo, que desistiu de comprar o Google e o Facebook. IBM, empresa que amo, que em 1960 revolucionou o mercado com o IBM 360, mas teve que se reinventar com a chegada dos PCs. E se reinventou.
A Microsoft fez duas grandes rodadas de investimento na OpenAI, empresa cofundada por Musk, aumentando elementos para, a partir do GPT3, acirrar a competição com o Google, da Alphabet.
Falando em Inteligência Artificial com orientação a clientes e performance, para evitar os riscos indesejados do viés, a força das soluções deve ser corporativa. Os atores da 4ª Revolução Industrial estão evoluindo suas plataformas para que tenham funções cognitivas e integrando-as com times colaborativos de todas as áreas, visando dinamismo operacional, atendimento digital e individualizado aos clientes e ROI.
Há risco em utilizar uma única solução padrão ou especialista, não há “bala de prata”. De acordo com o Gartner, 56% de empresas europeias, asiáticas e americanas se arrependeram nesse sentido. Uso de comodities na criação de produtos e serviços aos clientes, leva a produtos e serviços com menores chances de diferenciação de mercado.
No negócio, como na vida, é importante analisar o que é verdadeiro e trabalhar com suas possíveis consequências para aproveitá-las ou tentar alterá-las. A verdade é como a inovação, ou vice-versa, podemos evitá-la, mas em algum momento ela vem rompendo com o passado e status de coisas e pessoas.
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