Copa do Mundo da FIFA 2022 – Catar - Análise das Quartas
- Ricardo B. Villaça
- 11 de dez. de 2022
- 5 min de leitura
Desde que o mundo despertou para a Inteligência Artificial e ela se tornou Revolução Industrial, acredito ser um propósito levá-la adiante com estudos nos diversos segmentos, demonstrando seu poder positivo. Principalmente ao observar que a América Latina, de acordo com as previsões, será a região menos alavancada, ajudar que empresas e pessoas entendam que a IA é real e inclusiva, é uma missão. Se coração, colaboração e tecnologias cognitivas trabalharem juntas e de forma evolutiva, acredito numa força sem precedentes.
Brasil: 1
Croácia: 1
Brasil teve 79% de performance relativa a uma equipe atuando em performance máxima e Croácia teve 73%.
Se a IA tivesse coração ou alma, torceria pelo Brasil 😊 e na prática, pelas análises, as duas equipes poderiam vencer, mas havia pontos interessantes a serem observados. Vale analisar onde a Croácia pode ter levado relativa vantagem sobre o Brasil.
Intensidade relativa no jogo:
Brasil: 52%
Croácia: 48%
Finalizações:
Bom número de finalizações na partida, 27.
Brasil: teve excelente número de finalizações comparando com uma equipe atuando em performance máxima. A taxa de direção ao gol foi de 58%, que é uma taxa excelente.
Croácia: teve regular número de finalizações. A taxa de direção ao gol foi de 13%, que é uma taxa ruim.
Quem mais finalizou certo: Brasil-Neymar, atacante, finalizando 5 vezes.
Desarmes:
Brasil: neutralizou 9% das jogadas do adversário. Taxa abaixo da média.
Croácia: neutralizou 12% das jogadas do adversário. Taxa acima da média. Esse era o propósito da Croácia.
Croácia-Dejan Lovren, zagueiro e Brasil-Casemiro, volante foram os que mais desarmaram.
Passes:
Brasil: teve taxa atuando em performance máxima. Usou 7% de passes longos como recursos. Fugindo um pouco de suas características.
Croácia: teve taxa atuando em performance máxima. Usou 7% de passes longos como recursos.
Croácia-Luka Modric, volante foi quem mais acertou passes.
O que manter:
Brasil: intensidade
Croácia: taxa de desarmes
O que melhorar:
Brasil: taxa de desarmes
Croácia: quantidade de finalizações
Os incansáveis do jogo foram:
Croácia-Luka Modric, volante
Croácia-Dejan Lovren, zagueiro
Croácia-Marcelo Brozovic, volante
As melhores performances:
Thiago Silva, zagueirodo Brasil
Dejan Lovren, zagueirodo Croácia
Luka Modric, volante do Croácia
Pior performance:
Richarlison, atacante do Brasil
Vinícius Júnior, atacante do Brasil
Interessante que dois jogadores que vinham se destacando foram os que mais erraram.
Argentina: 2
Holanda: 2
Argentina teve 61% de performance relativa a uma equipe atuando em performance máxima e Holanda teve 64%.
Apesar do acerto na previsão em artigo anterior, a IA previa intensidade maior para a Argentina, que ocorreu até dado momento do jogo, mas que foi revertida pela Holanda.
Intensidade relativa no jogo:
Argentina: 49%
Holanda: 51%
Finalizações:
Regular número de finalizações no jogo, 21.
Argentina: teve bom número de finalizações comparando a uma equipe atuando em performance máxima. A taxa de direção ao gol foi de 47%, que é uma boa taxa.
Holanda: teve um número de finalizações ruim. A taxa de direção ao gol foi de 33%, que é uma taxa ruim.
Quem mais finalizou certo: Argentina-Lionel Messi, atacante, finalizando 2 vezes.
Desarmes:
Argentina: neutralizou 8% das jogadas do adversário. Taxa abaixo da média.
Holanda: neutralizou 7% das jogadas do adversário. Taxa abaixo da média.
Argentina-Lisandro Martinez, zagueiro e Argentina-Nicola¡s Otamendi, zagueiro foram os que mais desarmaram.
Passes:
Argentina: precisa evoluir. Os erros nos passes podem significar uma derrota. Usou 8% de passes longos como recursos.
Holanda: teve taxa boa. Usou 10% de passes longos como recursos.
Holanda-Virgil van Dijk, zagueiro foi quem mais acertou passes.
O que manter:
Argentina: Messi
Holanda: intensidade relativa
O que melhorar:
Argentina: taxa de desarmes
Holanda: taxa de desarmes
Os incansáveis do jogo foram:
Holanda-Virgil van Dijk, zagueiro
Holanda-Jurrien Timber, zagueiro
Holanda-Frenkie de Jong, volante
As melhores performances:
Virgil van Dijk, zagueirodo Holanda
Nicolás Otamendi, zagueirodo Argentina
Jurrien Timber, zagueirodo Holanda
Pior performance:
Lautaro MartÃnez, atacante do Argentina
Julián Ãlvarez, atacante do Argentina
França: 2
Inglaterra: 1
França teve 37% de performance relativa a uma equipe atuando em performance máxima e Inglaterra teve 58%.
O artigo anterior dava 51% de chances de vitória para a Inglaterra. Pela IA, a intensidade da Inglaterra foi maior. Gols definem o vencedor, mas vale avaliar as possíveis detalhes e explicações para os resultados da partida.
Intensidade relativa no jogo:
França: 39%
Inglaterra: 61%
Finalizações:
Regular número de finalizações no jogo, 21.
França: teve regular número de finalizações. A taxa de direção ao gol foi de 63%, que é uma taxa excelente.
Inglaterra: teve bom número de finalizações comparando a uma equipe atuando em performance máxima. A taxa de direção ao gol foi de 62%, que é uma taxa excelente.
Quem mais finalizou certo: Inglaterra-Harry Kane, atacante, finalizando 4 vezes. Apesar de ter feito um gol, perdeu um pênalti faltando 10 minutos para o fim do jogo.
Desarmes:
França: neutralizou 7% das jogadas do adversário. Taxa abaixo da média.
Inglaterra: neutralizou 13% das jogadas do adversário. Taxa acima da média.
Inglaterra-Harry Maguire, zagueiro e Inglaterra-Jude Bellingham, meia foram os que mais desarmaram.
Passes:
França: teve taxa boa. Usou 15% de passes longos como recursos.
Inglaterra: teve taxa atuando em performance máxima. Usou 11% de passes longos como recursos.
Inglaterra-Harry Maguire, zagueiro foi quem mais acertou passes.
O que manter:
França: taxa de finalizações certas
Inglaterra: taxa de finalizações certas e taxa de desarmes
O que melhorar:
França: taxa de desarmes
Inglaterra: quantidade de finalizações
Os incansáveis do jogo foram:
Inglaterra-Harry Maguire, zagueiro
Inglaterra-John Stones, zagueiro
Inglaterra-Declan Rice-VOL
As melhores performances:
Harry Maguire, zagueiro do Inglaterra
John Stones, zagueiro do Inglaterra
Kyle Walker, lateral do Inglaterra
Pior performance:
Kingsley Coman, atacante do França
Mason Mount, meia do Inglaterra
Marrocos: 1
Portugal: 0
Marrocos teve 26% de performance relativa a uma equipe atuando em performance máxima e Portugal teve 65%.
Se das 4 probabilidades calculadas para as 4as de final, fosse necessário dar uma certeza de vitória, o artigo apontaria Portugal vencendo Marrocos. O mesmo teria ocorrido entre Espanha e Marrocos nas oitavas. Vale avaliar a seguir, se há algum padrão de jogo explicado pela IA sobre as vitórias de Marrocos.
Intensidade relativa no jogo:
Marrocos: 28%
Portugal: 72%
Finalizações:
Regular número de finalizações no jogo, 20.
Marrocos: teve bom número de finalizações comparando a uma equipe atuando em performance máxima. A taxa de direção ao gol foi de 40%, que é regular
Portugal: teve bom número de finalizações comparando a uma equipe atuando em performance máxima. A taxa de direção ao gol foi de 40%, que é regular
Quem mais finalizou certo: Portugal-João Félix, atacante, finalizando 2 vezes.
Interessante observar que um time com bem menor intensidade de jogo, teve semelhante número de finalizações, tendo ainda igual taxa de finalizações certas. Este é um ponto de equilíbrio interessante.
Desarmes:
Marrocos: neutralizou 7% das jogadas do adversário. Taxa abaixo da média.
Portugal: neutralizou 24% das jogadas do adversário. Taxa acima da média.
Marrocos-Jawad El Yamiq, zagueiro e Marrocos-Achraf Hakimi, lateral foram os que mais desarmaram.
A taxa de desarmes de Portugal é muito acima da média.
Passes:
Marrocos: precisa evoluir. Os erros nos passes podem significar uma derrota. Usou 19% de passes longos como recursos.
Portugal: teve taxa boa. Usou 11% de passes longos como recursos.
Portugal-Rúben Dias, zagueiro foi quem mais acertou passes.
Marrocos possuiu taxa acima da média em passes longos, o que denota um jogo corrido e explica, em parte, a alta taxa de perda de bolas e talvez o alto número de finalizações.
O que manter:
Marrocos: taxa de finalizações certas
Portugal: taxa de desarmes e taxa de finalizações certas
O que melhorar:
Marrocos: taxa de desarmes
Portugal: quantidade de finalizações
Os incansáveis do jogo foram:
Portugal-Rúben Dias, zagueiro
Portugal-Pepe, zagueiro
Portugal-Bernardo Silva, meia
As melhores performances:
Rúben Dias, zagueiro do Portugal
Pepe, zagueiro do Portugal
Bernardo Silva, meia do Portugal
Pior performance:
Gonçalo Ramos, atacante do Portugal
João Félix, atacante do Portugal





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